Ainda hoje há questionamentos quanto ao voto: Direito
ou Dever. Independentemente do posicionamento adotado, não se pode
negar a necessidade do uso ou cumprimento deste instrumento de
construção e consolidação de um Estado Democrático de Direito. O uso do
voto é o ato de escolha que um cidadão exerce no sentido de entregar ao
escolhido a “administração” de um dos poderes (legislativo ou
executivo).
A
escolha de um governante deve ser pensada, refletida e exercida de
forma livre e desvinculada de qualquer domínio alheio à própria
liberdade de escolha que o cidadão possui sobre si. Perigo maior
encontra-se não só no fato de candidatos com interesses pessoais ou
mesmo restritos a determinadas pessoas de seu convívio, dominar e
manipular a “liberdade” de escolha do cidadão despido de maiores
esclarecimentos, como também no fato de certos cidadãos se submeterem ao
exercício de dominação simbólica exercida pelos “detentores do poder”.
A legislação eleitoral é firme, punitiva e protetora. Basta o candidato se enquadrar em seus termos, seja se protegendo através dela ou mesmo pagando pelos atos que violam seus preceitos. Liberdade de escolha a ser exercida pelo cidadão deverá ser verdadeiramente livre de toda e qualquer influencia impositiva ou mesmo dominante, sob pena, de se assim não for, ocorrer inevitável afronta ao sufrágio universal e, consequentemente, comprometer a liberdade de escolha a ser exercida pelo cidadão na hora do voto.
Cabe
a nós, cidadãos, exercer nossa Liberdade de Escolha na hora do voto e
cuidar para que, em momento algum, forças alheias aos ideais de cada
cidadão, exerçam sobre eles influencias anti-democráticas maculando
assim a legitimidade do exercício do sufrágio universal.
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