sexta-feira, 12 de julho de 2013

Essa Noite eu fiquei meio assim pensativo!

O jogo intrínseco à fala mítica revela como o mito resguarda seu poder naturalizado, permanecendo congelado como em um contexto quase que impenetrável através do senso comum, entretanto, perfeitamente acessível pelo simbolismo representativo entendido com certa maturidade reflexiva. Se o mito possui uma intenção, o propósito de notificar algo, isto ocorre porque ele é pleno de motivação, ou seja, de um interesse ideológico que dele se serve para passar uma mensagem sem apresentar claramente sua intenção. Dessa forma.
 O mito instrumentaliza o poder justamente por força de seu poder de fixar um sentido dado como natural. O tabu é a forma como o interdito adquire presença nos costumes, ou melhor, é o dispositivo que o coletivo criou para impor suas proibições, dizendo o que pode e o que não pode ser dito e feito. O mito imanta o tabu de uma fala capacitada a tornar a interdição algo naturalizado; dissocia na sua forma ambígua, a intencionalidade de que é pleno.

 A eficiência instrumental do jogo mítico derramada sobre o tabu faz com que este se transborde em eficácia simbólica. Logo o Mito é algo importante e revelador e ao mesmo tempo perturbador


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